Foragido do 'novo cangaço' suspeito de assaltar mais de 10 bancos é morto em confronto em SC
02/12/2025
(Foto: Reprodução) Foragido é morto em confronto com o Bope nesta manhã de terça-feira
PM/Divulgação
Um homem apontado por envolvimento em ao menos 13 assaltos a bancos no país morreu em um confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) na manhã desta terça-feira (2) em Braço do Norte, no Sul de Santa Catarina. Ele é suspeito de participar de ações do "novo cangaço" e tinha quatro mandados de prisão em aberto.
As informações são da Polícia Militar da cidade. Ao g1, a Polícia Civil da cidade confirmou que foi informada da ocorrência e que agentes foram deslocados para o local.
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Segundo o 8º Comando Regional de PM, agentes do Bope de Santa Catarina e de Goiás foram até uma casa no bairro Bairro Vila Nova para cumprir um mandado de prisão contra o suspeito.
O suspeito teria desobedecido à ordem e, com uma arma de fogo em mãos, tentou efetuar disparos contra as equipes, sendo atingido. O nome dele não foi divulgado, mas a PM detalhou que ele era conhecido pelo apelido de Coroa.
"O criminoso possuía anotações criminais por roubo, incêndio, explosão, associação criminosa, falsificação de documento e latrocínio, além de quatro mandados de prisão em aberto", afirmou a PM catarinense.
Ainda conforme os militares, ele também é suspeito de uma série de crimes violentos contra o patrimônio em Goiás, Tocantins e Pará. Em uma das ações, criminosos mataram uma servidora do Ministério Público em São Miguel do Araguaia no ano de 2016.
Novo cangaço
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Reprodução / TV Globo
A modalidade criminosa empregada nos assaltos é chamada por policiais de "novo cangaço", numa alusão ao histórico bando de Lampião, que levava o medo a cidades do sertão nordestino em 1930. A prática ocorre em municípios menores, mais afastados das capitais.
O grupo também tem como caraterística de assustar os moradores por conta dos armamentos e da violência. E se foi o caso do assalto de Criciúma, no Sul catarinense, em 2021. Com R$ 125 milhões levados pelos criminosos, autoridades avaliam que este foi o maior roubo da história do Estado.
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