SC tem 2ª queda seguida na taxa de desemprego e soma 118 mil fora do mercado de trabalho
22/11/2024
(Foto: Reprodução) Índice de 2,8% é o menor resultado dos últimos quatro anos, segundo o IBGE. Carteira de trabalho
Gilson Abreu/AEN
Santa Catarina encerrou o 3° trimestre de 2024 com a segunda queda consecutiva na taxa de desemprego calculada pelo IBGE. No período que compreende aos meses de julho, agosto e setembro, o índice de desocupados ficou em 2,8% - o terceiro menor do país e bem abaixo da média nacional, de 6,4%. O estado fica atrás de Rondônia (2,1%) e Mato Grosso (2,3%).
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de 2,8% é o menor resultado dos últimos quatro anos.
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Atualmente, Santa Catarina tem 118 mil pessoas acima de 14 anos em condições de trabalhar, mas que estão sem emprego. É uma redução de 28 mil pessoas (-12,2%) na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Evolução da taxa de desemprego nos últimos 4 anos (quanto mais baixo o índice, menor o percentual de desempregados)
IBGE/Reprodução
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o crescimento contínuo da população ocupada pode ser explicado pela expansão de diversas atividades econômicas, principalmente a partir do segundo semestre de 2022, impulsionadas pelo aumento do consumo das famílias.
Outros destaques da pesquisa (referentes ao 3° trimeste de 2024)
As pessoas ocupadas no estado receberam cerca de R$ 3.645 por mês no trimestre terminado em setembro, por todos os trabalhos que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de rendimento médio habitual;
O rendimento em Santa Catarina é 12% maior que a média nacional;
Santa Catarina tem 6,23 milhões de pessoas em idade de trabalhar (acima de 14 anos);
Estado lidera no país o percentual de pessoas ocupadas com carteira assinada no setor privado (87,3%). A média nacional é de 73,1%;
Santa Catarina tem a menor taxa do país de trabalhadores informais (26,8%) e a 10ª menor taxa de trabalhadores por conta própria (23,5%).
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